sábado, 5 de dezembro de 2015

Soneto dos Reis


Sou negro sem querer

Sou poeta por Fado
Sou tristonho, galante
Definido no falo

Feito à força sereno
Inaudito gigante
Nunca o amor mais ameno
Sempre pontual amante



É viver uma África
É o futuro arte intacta
Pretensões umas mil

A mucama o pariu 
A sinhá o inducou
Casa amada Brasil


           *Publicado originalmente em http://malandragem-inquieta.blogspot.com.br/

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